terça-feira, 19 de julho de 2022

Consciência e proteção

 

#NúmerosPreocupantes – Apesar de todos estarmos saturados de notícias preocupantes, transcrevo dados oficiais sobre a mortal Covid-19:

- 08 de março de 2021: 1.389 óbitos por dia – considerado o ápice.

- 17 de abril de 2022: 22 óbitos por dia – considerado o menor número.

- 07 de julho de 2022: 237 óbitos por dia – índice crescente nas últimas semanas.

 

Com a queda do número de mortes diárias e o avanço da vacinação, imperceptivelmente, baixamos a guarda. Até 26 de maio deste ano, 77,89% da população tomaram a 2ª dose ou dose única. Também pode ser a exaustão causada pelo longo período de pandemia, restringindo as liberdades usuais.

 

Na verdade, não importam os argumentos, mas a possibilidade de estancar definitivamente esta contagiosa doença. Vivemos uma grande preocupação. Em 16 de junho último, a UOL-Notícias trouxe a matéria intitulada “Pais vacinados, filhos não”, informando que 40% das crianças não se vacinaram contra a Covid-19: “Seis em cada dez mortos e mais de 50% de internações em decorrência da Covid-19, não tomaram a 3ª dose da vacina”.

 

Dados do Ministério da Saúde mostram que 40% das crianças de 5 a 11 anos de idade não se vacinaram, ou seja, aproximadamente 7,5 milhões de crianças estão totalmente desprotegidas. Somente 38% deste grupo etário tomaram as duas doses da vacina. No caso da população indígena, o índice é pior: apenas 24% imunizadas. Se os pequenos de 5 a 11 anos estão com a taxa de imunização tão reduzida, o que será da campanha que visa vacinar as crianças com idades de 6 meses a 4 anos? Só neste ano, até a 1ª semana de junho, já morreram 395 crianças de 0 a 11 anos de idade com Covid-19, segundo o Ministério da Saúde.

 

“Não podemos achar normal quando perdemos 5 vidas, 50 vidas ou 100 vidas para uma doença para a qual já tem vacina”, afirma, com toda razão, a pediatra infectologista do Hospital Universitário da Universidade Federal da Bahia, Maria Cláudia Matos. Segundo sanitaristas, os fracassos da campanha de vacinação infantil refletem, na maioria, as falhas da comunicação oficial do governo e os conhecidos posicionamentos negacionistas do ministro da Saúde e do presidente da República.

 

Com o retorno crescente de internações e óbitos em consequência da Covid-19 e variantes, faço um veemente apelo aos pais e familiares para que, além de se vacinarem com a 3ª ou 4ª doses (conforme orientações sanitárias), levem seus filhos para se imunizarem adequadamente, como recomenda a Anvisa. É o mínimo que devem fazer para cumprir sua responsabilidade parental e de cidadãos conscientes. A vida é o maior e mais importante patrimônio que Deus nos concede!



 

Nas fotos, meus netinhos Gael (10) e Naná (6), vacinados de acordo com as recomendações sanitárias, diante da alta consciência de seus pais Juliano e Renata. #ConsciênciaEProteção

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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