#NúmerosPreocupantes – Apesar de
todos estarmos saturados de notícias preocupantes, transcrevo dados oficiais
sobre a mortal Covid-19:
- 08 de março de 2021: 1.389 óbitos por
dia – considerado o ápice.
- 17 de abril de 2022: 22 óbitos por dia
– considerado o menor número.
- 07 de julho de 2022: 237 óbitos por
dia – índice crescente nas últimas semanas.
Com a queda do número de mortes
diárias e o avanço da vacinação, imperceptivelmente, baixamos a guarda. Até 26
de maio deste ano, 77,89% da população tomaram a 2ª dose ou dose única. Também
pode ser a exaustão causada pelo longo período de pandemia, restringindo as
liberdades usuais.
Na verdade, não importam os
argumentos, mas a possibilidade de estancar definitivamente esta contagiosa
doença. Vivemos uma grande preocupação. Em 16 de junho último, a UOL-Notícias trouxe
a matéria intitulada “Pais vacinados, filhos não”, informando que 40% das
crianças não se vacinaram contra a Covid-19: “Seis em cada dez mortos e mais de
50% de internações em decorrência da Covid-19, não tomaram a 3ª dose da
vacina”.
Dados do Ministério da Saúde mostram
que 40% das crianças de 5 a 11 anos de idade não se vacinaram, ou seja,
aproximadamente 7,5 milhões de crianças estão totalmente desprotegidas. Somente
38% deste grupo etário tomaram as duas doses da vacina. No caso da população
indígena, o índice é pior: apenas 24% imunizadas. Se os pequenos de 5 a 11 anos
estão com a taxa de imunização tão reduzida, o que será da campanha que visa
vacinar as crianças com idades de 6 meses a 4 anos? Só neste ano, até a 1ª
semana de junho, já morreram 395 crianças de 0 a 11 anos de idade com Covid-19,
segundo o Ministério da Saúde.
“Não podemos achar normal quando
perdemos 5 vidas, 50 vidas ou 100 vidas para uma doença para a qual já tem
vacina”, afirma, com toda razão, a pediatra infectologista do Hospital
Universitário da Universidade Federal da Bahia, Maria Cláudia Matos. Segundo sanitaristas,
os fracassos da campanha de vacinação infantil refletem, na maioria, as falhas da
comunicação oficial do governo e os conhecidos posicionamentos negacionistas do
ministro da Saúde e do presidente da República.
Com o retorno crescente de
internações e óbitos em consequência da Covid-19 e variantes, faço um veemente
apelo aos pais e familiares para que, além de se vacinarem com a 3ª ou 4ª doses
(conforme orientações sanitárias), levem seus filhos para se imunizarem
adequadamente, como recomenda a Anvisa. É o mínimo que devem fazer para cumprir
sua responsabilidade parental e de cidadãos conscientes. A vida é o maior e
mais importante patrimônio que Deus nos concede!
Nas fotos, meus netinhos Gael (10) e
Naná (6), vacinados de acordo com as recomendações sanitárias, diante da alta
consciência de seus pais Juliano e Renata. #ConsciênciaEProteção
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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