#DignidadeHumana – No Dia
Internacional da Mulher (08 de março), o atual governo assinou o Projeto de Lei
que estabelece igualdade salarial para homens e mulheres que exerçam a mesma
função no trabalho. A diferença salarial, que vinha caindo até 2020, voltou a subir
no Brasil, atingindo 22% no fim de 2022, conforme levantamento do IBGE. Apesar de proibida pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a desigualdade é real em todas as
atividades econômicas do País. Não é à toa que a Nação figura nas últimas
posições do Ranking Internacional de Igualdade Salarial entre homens e
mulheres, segundo o relatório da Global Gender Gap Report, de 2020.
A desigualdade salarial ou sexismo
custa muito para qualquer sociedade e é uma das principais barreiras para as
mulheres no mercado de trabalho, além da baixa representatividade do sexo
feminino em cargos de liderança. A revista britânica The Economist aponta que “a igualdade de gênero faz bem ao
crescimento econômico. Se as empresas tivessem mais mulheres como funcionárias,
o Produto Per Capita da América Latina seria 16% maior”. Tudo em razão da
diversidade de ideias, que gera avanço econômico comprovado.
O Projeto de Emenda à Constituição (PLC)
nº 130/2011, aprovado pelo Congresso Nacional em 2021, estabelece multa para as
empresas que praticarem diferença de salários para homens e mulheres na mesma
função. Porém, a ausência de uma fiscalização mais atuante impede a igualdade
salarial entre gêneros de avançar como deveria no Brasil.
A recente legislação de igualdade salarial
veio somar aos legítimos Direitos da Mulher. Esperamos que seja aplicada, com a
devida fiscalização, a justa igualdade salarial entre gêneros para que, com
mérito e reconhecimento, possamos proporcionar às mulheres a mesma condição salarial
do sexo masculino. A igualdade é a base de um país democrático e, acima de
tudo, o porto-seguro da dignidade humana. #IgualdadeSalarial
(Foto: Getty Images)
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
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